Faleceu um dos três menores que ficaram feridos nesta terça-feira durante um tiroteio ocorrido em um escola em Vantaa (região metropolina de Helsinki), os outros dois estão em estado grave, segundo comunicado da Polícia finlandesa.
Tanto o autor dos disparos quanto as vítimas, têm doze anos e estudavam juntas. O menor foi detido nas proximidades da escola pela Polícia quando fugia, ainda carregando a arma.
Segundo a Polícia, o autor dos disparos confessou o crime e não ofereceu resistência quando foi preso.
O tiroteio ocorreu um pouco depois das 9 horas da manhã na escola Viertola, próximo de Tikkurila. No local estudam aproximadamente 800 alunos entre sete e dezessete anos e trabalham 90 pessoas. A polícia chegou ao local às 9h40.
As autoridades enviaram dezenas de carros policiais e ambulâncias e alertaram a população para que evitassem a zona da escola e que não saíssem de casa e nem abrissem a porta para estanhos até segunda ordem, segundo anunciou a mídia finlandesa.
A polícia informou também que uma das vítimas morreu no local do tiroteio, enquanto os outros dois feridos foram levados com urgência ao hospital gravemente feridos.
Suspeito não será preso e nem enfrentará acusações
Pouco depois das 10 da manhã a Polícia avisou que havia detido o suspeito do tiroteio que ainda carregava a arma utilizada no ataque. Um portavoz da Polícia explicou em coletiva de imprensa que a arma pertence a um familiar do autor do tiroterio e que consta com as licenças necessárias.
A polícia está investigando o caso como homicídio doloso e duas tentativas de homicídio. De acordo com a lei finlandesa, a responsabilidade criminal e a culpabilidade se iniciam quando o suspeito completa 15 anos de idade. Com isso, o autor do tiroteio não é criminamente responsável pelos seus crimes.
Ainda não se sabe a motivação do ataque.
Reflexão sobre a violência escolar
Este episódio de violência reascendeu as preocupações sobre o bullying escolar e a saúde mental juvenil na Finlândia. O governo se comprometeu a realozar um extensa investigação sobre o caso e a tomar medidas concretas para reforçar a segurança das escolas e melhorar o acesso a atenção psicológica para os jovens.